Para quem segue este blog habitualmente, não é surpresa o facto de preferir de longe as bicicletas antigas às modernas. O que não quer dizer que as bicicletas modernas feias não possam ficar bonitas! O exemplo disso é a bicicleta da Laurita, a Felizbina, recentemente alterada na Oficina do Corvo.
Vejamos então o que foi feito.
Na fotografia acima, podemos ver a bicicleta da Laura antes da transformação. Uma bicicleta de todo o terreno igual a tantas outras. A decoração do quadro é de gosto (muito) discutível que parece gritar “sou uma bicicleta para corridas” a cada milímetro quadrado. Os pneus não são adequados a uso na estrada. E o porta-bagagens era feio e pesado.
A bicicleta cumpre perfeitamente a sua função, mecanicamente. Estéticamente, a Laura sentia-se triste com a Felizbina. Simplesmente não a achava bonita.
A missão era então, tornar a Felizbina mais bonita. Mais “clássica”, digamos assim.
E aqui está a Felizbina! Como podemos ver, o quadro foi pintado com uma cor bem mais discreta e bonita. Os logótipos desapareceram, tanto do quadro, como da suspensão da frente. O guiador de todo o terreno foi substituido por um mais bonito e confortável. A Laura pedala agora mais direita, que lhe possibilita conforto e melhor visibilidade em ambientes urbanos. Os punhos “ergonómicos” de borracha foram substituídos por umas bonitas fitas de cabedal, terminadas por rolhas no guiador a servirem de tampas.
A grelha porta-bagagens é agora uma Pletscher, de fabrico Suiço. Bonita, elegante e resistente. O alforge é um Bashô, feito à mão aqui mesmo em Lisboa. Os pneus são agora semi-slicks, possibilitando à Laura rolar depressa e sem atrito, mas mantendo o conforto, pois são pneus mais largos.
Para terminar, uns para-lamas completos para a bicicleta não ficar em casa nos dias de chuva.
A Laura diz-me que está satisfeita e que faz um figurão todos os dias a ir para o trabalho. Justamente o que queria ouvir!
Sem Comentários