Nos passados dias 12 a 13 de Setembro, deu-se em Lisboa mais uma edição do Bicycle Film Festival, um festival de cinema que celebra a cultura velocipédica em todas as suas vertentes.
O Festival começou na 5ª feira, não com um filme, mas com uma corrida Alley-cat, pelas ruas de Lisboa. Para quem não sabe o que é uma corrida Alley-cat, imaginem uma corrida na qual se tem de pedalar rapidamente pela cidade, para ir a determinados pontos obrigatórios. O tempo é quem determina o vencedor e os pontos obrigatórios só são conhecidos após o sinal da partida. Muita diversão e adrenalina nesta corrida nocturna!
Eu já participei em vários. Digo sempre que “é a última vez que me meto numa coisa destas”, mas geralmente caio sempre na tentação de participar outra vez.
6a feira marcou o início das sessões de filmes. Variedade é a palavra que mais posso usar. Não pude ir a todas as sessões, só tendo ido aliás, a duas sessões no Sábado à noite. Uns filmes marcaram-me mais do que outros. Não vou aqui fazer uma resenha de cada um, mas no geral, a opinião foi muito boa.
O ponto comum em todos estes filmes é relação única que o ciclista tem com a sua bicicleta, tão poética e sentida. Transposta em filme, os resultados são quase sempre bons!
Outro ponto alto neste festival foi a festa de Sábado à noite. Geralmente, fazer sprints de bicicleta não é considerado divertido. Mas quando se tem DUAS bicicletas ligadas a um software que permite medir a distância e tempo pedalado, estão reunidas as condições para um bom espectáculo e uma boa competição.
Os Bike sprints são uma experiência dolorosa. Para mim, ganhar um bike sprint é bom, mas ganhar significa que se vai ter de sprintar outra vez. E sprintar traz as inevitáveis dores. E a já habitual sensação de “porque é que me meto nestas coisas”. Mas logo que essa sensação acaba, vem a seguinte. Quando é a próxima sessão de sprints?
A comunidade de bicicletas de Lisboa e Portugal ainda pode ser considerada pequena. Mas está a crescer. O Festival é sempre um ponto de encontro para reunir os nossos amigos que também amam a bicicleta. E haverá algo melhor? Ver filmes, falar sobre bicicletas, festa e alegria?
O Velo Corvo aguarda já a próxima edição!
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