Pode parecer estranho iniciar um blogue sobre bicicletas com um artigo sobre o restauro de uma máquina de escrever. Mas não é bem.
Encontrámos esta máquina de escrever, uma Hermes Baby, por 15 euros numa loja de velharias. Só tinha um defeito. Nada funcionava. Nada mesmo. Tudo perro. Decidi levar a máquina para lhe devolver vida.
É o que pretendemos com este blogue. Dar vida a objectos. Pensar, sistematizar a relação que temos com determinados objectos, sobretudo as bicicletas. Mas podemos ter o mesmo tipo de relação com objectos tais como máquinas fotográficas de 35 mm, canetas de tinta permanente, roupa de fabrico artesanal, etc.
Os objectos, sejam ou não feitos á mão, não deixam de ser isso mesmo – objectos. Mas somos nós que nos relacionamos com estes mesmos a níveis diferentes .
No caso da máquina de escrever, é o facto de podermos com ela “viajar” para outros locais, através da escrita, teclando alegremente e criando no processo uma impressão numa folha de papel que é única.
No caso da bicicleta, podemos viajar, e, nesse processo, criar na nossa memória “impressões” que são, também elas, únicas.
Vamos?
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